Na morte de Josué da Silva

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) tomou conhecimento com profundo pesar do falecimento do jornalista e escritor Josué da Silva, ocorrido a 17 de Março de 2004, em Macau.

Josué Augusto da Silva nasceu em 1930. Iniciou a actividade jornalística no “Diário de Lourenço Marques”, em 1955, e ao longo da sua carreira trabalhou em jornais como “O Século”, semanário “Actualidades”, “Jornal do Fundão” e “Diário de Lisboa”. Era o sócio n.º 345 do Sindicato dos Jornalistas.

Durante a década de 80 chefiou a redacção do sector português da revista “Verlag Zeit im Bild”, da antiga República Democrática Alemã, editada para o Brasil e as ex-colónias portuguesas. Entre 1985 e 1989 foi correspondente do “Diário de Notícias”, passando a trabalhar como freelance a partir de 1987. Já em Macau, onde residia desde 1990, Josué da Silva colaborou com diversos órgãos de comunicação social de língua portuguesa.

Autor de, pelo menos, 17 livros, Josué da Silva iniciou a sua actividade literária em 1958 com a novela “Salto no Vácuo”. A sua última obra, escrita em Macau, data de 1997 e tem o título “A Incrível Saga do Bom Si Mân”.

Enquanto escritor, foi colaborador do jornal “Artes e Letras” e dos suplementos literários do “Diário de Lisboa” e de “A Capital”.

Sem família em Macau, as cerimónias fúnebres estão a cargo da Santa Casa da Misericórdia e da Casa de Portugal, devendo o funeral ter lugar a 18 de Março no cemitério macaense de São Miguel Arcanjo.

A Direcção do SJ apresenta as mais sentidas condolências aos familiares e amigos do camarada de trabalho agora desaparecido.

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