Na morte de Emídio Rangel

A Direcção do Sindicato dos Jornalistas lamenta a morte do jornalista Emídio Rangel, antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral do SJ e figura destacada na criação da TSF e da SIC, que dirigiu, ocorrida hoje, 13 de Agosto, aos 66 anos de idade, no Hospital de Egas Moniz, em Lisboa.

Nascido em 21 de Setembro de 1946, em Sá da Bandeira (actual Lobango), Angola, onde iniciou a profissão na Rádio, na década de 1960, foi Director da Rádio Comercial de Angola e chefe de serviços de produção na Emissora Católica do Huambo.

Passando a residir em Lisboa, em cuja Universidade Clássica (Faculdade de Letras) se licenciou em História, retomou a actividade de jornalista em 1976, nos quadros da Radiodifusão Portuguesa (RDP).

Em 1988, no processo de reabertura da actividade de radiofusão à iniciativa privada, esteve no grupo fundador da TSF, que dirigiu, vindo a integrar depois o núcleo fundador da SIC – a primeira televisão privada em Portugal. Mais tarde, foi director-geral da RTP.

No seu percurso sócio-profissional, Emídio Rangel participou na vida da classe: além integrar as comissões organizadoras do 1.º e do 2.º Congresso dos Jornalistas Portugueses (1983 e 1986, respectivamente) foi presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sindicato dos Jornalistas (mandato de 1987/88) e da MAG do Clube de Jornalistas. Noutra fase, foi vice-presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR).

A Direcção do SJ apresenta sentidas condolências aos familiares, em particular ao seu irmão, o juiz-desembargador Rui Rangel, com quem o SJ manteve relações institucionais enquanto dirigente do Movimento Justiça e Democracia, bem como aos camaradas e amigos de Emídio Rangel.

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