Na morte de Eduardo Guerra Carneiro

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) tomou conhecimento com profundo pesar do falecimento do jornalista e poeta Eduardo Guerra Carneiro, ocorrido a 2 de Janeiro de 2004.

O repórter, de 61 anos, foi encontrado morto na manhã do dia 2 de Janeiro, após cair do andar em que residia para o patamar do prédio, no Bairro Alto, em Lisboa. A polícia presume que se tenha tratado de um suicídio, mas tal hipótese só poderá ser confirmada após a autópsia, a realizar a 5 de Janeiro no Instituto de Medicina Legal.

Nascido em Chaves, em 1942, Eduardo Guerra Carneiro exerceu jornalismo nos jornais “República”, “O Primeiro de Janeiro”, “O Século” e “Diário Popular”, passando ainda pela revista “TV Guia”.

A nível literário, esteve ligado ao surrealismo, ao lirismo amoroso e ao neo-romantismo, tendo iniciado o seu trajecto de escritor com “O Perfil da Estátua”, um livro de poesia publicado em 1961. Seguiram-se-lhe outras obras poéticas, como “Isto Anda Tudo Ligado” ou “A Noiva das Astúrias”, e os volumes de crónicas “O Revólver do Repórter” e “Outras Fitas”.

O corpo de Eduardo Guerra Carneiro estará em câmara ardente, a partir das 18 horas de 5 de Janeiro, no Centro Funerário Santa Joana Princesa, realizando-se o funeral no dia 6, às 12 horas, para o cemitério dos Olivais, onde será cremado.

A Direcção do SJ apresenta as mais sentidas condolências aos familiares e amigos do camarada de trabalho agora desaparecido.

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