Na morte de Ângela Caires

O Sindicato dos Jornalistas tomou conhecimento, com profundo pesar, da morte da jornalista e escritora Ângela Caires, ocorrida na madrugada de hoje, 29 de Agosto, em Mafra.

Nascida em 31 de Agosto de 1939, no Funchal, Ângela Caires, que se encontrava internada numa unidade de cuidados paliativos, integrou a primeira Redacção da revista “Visão”, onde se manteve até reformar-se.
Ângela Caires, que era casada com o jornalista Mário Lindolfo, iniciou-se no jornalismo em Moçambique, em 1963, no diário “Notícias de Lourenço Marques”, trabalhando depois no “Tribuna” entre 1964 e 1969 e regressando ao “Notícias” em 1973, onde permaneceu até Janeiro do ano seguinte.
Em Lisboa, começou a trabalhar no “Sempre Fixe” em 1974, transitando no ano seguinte para o “Diário de Lisboa”, onde foi subchefe de Redacção. Em 1989, passou a integrar a Redacção do semanário “O Jornal”, que está na origem da Visão, tendo colaborado com “O Pasquim”, o “Inimigo”, “Re-nhau-nhau” (Madeira).
Além do jornalismo, produziu também obra literária, destacando-se os romances “Daqui em diante só há dragões” (Bertrand, 1988), que veio a ser adaptado para uma série televisiva da RTP “O café do Ambriz”, e “O amante da Bela Otero” (Bertrand, 1989).
O corpo de Ângela Caires estará em câmara ardente, a partir das 19 horas de hoje, na residência do casal em Vale Francas, no Cadaval, de onde partirá o cortejo fúnebre, às 14h30 de amanhã, 30, para o cemitério dos Olivais, em Lisboa, onde o corpo será cremado às 16 horas.
A Direcção do Sindicato dos Jornalistas apresenta as mais sentidas condolências ao jornalista Mário Lindolfo e restantes familiares e amigos da camarada de profissão e sócia do SJ agora desaparecida.

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