O jornalista José Queirós, que fundou o Público e passou pelas redações de O Primeiro de Janeiro e do Jornal de Notícias, morreu esta madrugada, aos 67 anos, vítima de cancro.

Figura incontornável do jornalismo português, José Queirós iniciou-se no diário O Primeiro de Janeiro, em 1977, do qual transitou, anos mais tarde, para o semanário Expresso.
No Expresso, fez parte do grupo que germinou a ideia de fundar um novo diário, o Público, do qual José Queirós foi fundador e membro de várias direções editoriais.
Em 2002, deixou o Público e foi para o Jornal de Notícias, como chefe de redação, onde ficou até 2008. Em 2010, aceitou o cargo de provedor do leitor do Público, refletindo sobre o exercício do jornalismo e a ligação deste com os leitores.
José Queirós ajudou a formar muitas gerações de jornalistas, pelo que o Sindicato dos Jornalistas, do qual foi sócio toda a vida profissional, lhe presta homenagem e endereça os seus sentimentos a família, amigos e camaradas.
O corpo de José Queirós estará em câmara-ardente esta sexta-feira à tarde, no Tanatório de Matosinhos, onde o funeral se realiza no sábado, às 14h00.