Madeirense, havia deixado o jornalismo e exercia agora funções no governo regional.
A jornalista madeirense Lília Bernardes morreu esta noite, aos 60 anos, na sequência do agravamento do seu estado de saúde.
Lília João Bernardes de Freitas iniciou a carreira profissional na empresa Correios e Telecomunicações de Portugal, no âmbito da direcção de coordenação dos CTT na Madeira, onde integrou o gabinete comercial e de marketing, coordenou o gabinete de Comunicação, Documentação e Informação e participou na equipa do projecto de lançamento da rede de televisão por cabo na Madeira.
Licenciada em Comunicação, Cultura e Organizações pela Universidade da Madeira, com Pós-Graduação em Guerra de Informação/Competitive Intelligence pela Academia Militar e curso intensivo de Segurança e Defesa pelo Instituto de Defesa Nacional, Lília Bernardes optou pelo jornalismo em 1993, como correspondente do Diário de Notícias nacional na Região Autónoma da Madeira, cargo que exerceu até Outubro de 2014. Foi uma das vozes mais críticas da relação do anterior governo regional, liderado por Alberto João Jardim, com os jornalistas e a liberdade de imprensa.
A jornalista – que actualmente exercia funções de adjunta do presidente do governo regional, depois de ter sido despedida do Diário de Notícias – colaborou em vários órgãos de comunicação social.