México muito perigoso para jornalistas

Só durante o mês de Fevereiro foram mortos no México três profissionais da comunicação social, denunciaram a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) e a Federação de Jornalistas da América Latina e Caraíbas.

O caso mais recente ocorreu a 27 de Fevereiro e vitimou Juan Carlos Hernández, director do “El Quijote”, atingido a tiro por duas pessoas que seguiam numa carrinha na cidade de Tehuilotepec. Familiares da vítima recusaram-se a prestar mais informações por receio de represálias.

Já a 22 de Fevereiro tinha sido morto a tiro Luis Daniel Méndez Hernández, jornalista da Radiorama, de Veracruz, e semana e meia antes, no dia 13, fora a vez de Jean-Paul Ibarra Ramírez, repórter do “El Correo”, de Iguala.

“O pior que podemos fazer é permanecer silenciosos como o lápide sob a qual os jornalistas mexicanos assassinados jazem”, afirmou Paco Audije, secretário-geral-adjunto da FIJ, exigindo que as autoridades investiguem os casos seriamente e não escamoteiem responsabilidades, alegando que estes assassinatos nada têm a ver com o trabalho jornalístico das vítimas.

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