México é o país mais mortífero para jornalistas

O México tornou-se esta segunda-feira no país onde mais jornalistas foram mortos este ano, depois de ter sido encontrado o corpo sem vida de José Bladimir Antuna García, repórter criminal do “El Tiempo de Durango”, noticiou o Instituto Internacional de Imprensa (IPI).

Raptado horas antes por um grupo de homens armados, Antuna García foi o sétimo jornalista assassinado no México em 2009 e ao lado do seu corpo foi encontrada uma nota onde se lia: “Isto aconteceu-me porque dei informação aos militares e escrevi coisas que não devia. Tenham cuidado ao preparar histórias. Sinceramente, Bladimir”.

O IPI e o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) apelaram às autoridades mexicanas para que investiguem o caso e encontrem e punam os culpados, lamentando que uma democracia como o México se permita estar numa “posição vergonhosa” como esta e, ao invés de se empenhar em inverter a situação, tome medidas “preocupantes”, como acabar com a Comissão Especial para dar Seguimento às Agressões contra Jornalistas e Meios de Comunicação, afecta ao parlamento.

De acordo com o IPI, além do México também o Paquistão regista sete jornalistas mortos em 2009, enquanto a Somália, há anos em guerra civil, contabiliza seis.

Partilhe