Uma sondagem realizada pelo Colégio Profissional de Jornalistas da Galiza (CPXG) entre os seus associados revelou que 50,6% dos repórteres galegos já sentiu, em algum momento, desejo de mudar de profissão, e que 56,5% faz habitualmente horas extraordinárias que raramente são compensadas ou remuneradas.

Outro dos dados constantes do estudo realizado pelo CPXG aponta para uma média salarial de 1499 euros líquidos mensais, sendo que as mulheres declaram uma retribuição mensal média inferior à dos homens. O salário e os horários são os aspectos laborais que suscitam maior nível de insatisfação entre os inquiridos, com 33,9% e 31,9% a considerá-los pouco ou nada positivos.

A esmagadora maioria dos jornalistas é ainda bastante crítica quanto ao reconhecimento, consideração e aumento do prestígio social do jornalismo, com 73,4%, 82,3% e 91,6% a opinar que tal só ocorre ocasionalmente ou nunca.

Contudo, nem tudo é encarado de forma negativa: a liberdade de que dispõem no trabalho é valorizada pelos jornalistas, que em média a colocam em 7.º lugar, numa escala de 1 a 10. A sondagem completa pode ser consultada em http://www.xornalistas.com/novidades/nova.php?id=6130&lg=gal.