Média discriminam as mulheres, diz relatório divulgado pela Federação Internacional de Jornalistas

A Federação Internacional de Jornalistas divulgou hoje, 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, um relatório sobre a igualdade de género, em que destaca a enorme discriminação e violência sobre a mulher nos meios de comunicação em todo o mundo.

O relatório, da autoria do Projecto de Monitorização dos Media (GMMP), divulgado esta terça-feira, 8 de Março, pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), conclui que “a presença das mulheres nos média estagnou”. Elas representam apenas 24% das pessoas vistas e ouvidas nas televisões, rádios e jornais do mundo, valor que se mantém igual desde 2010.

Em algumas regiões, os casos de violência, insegurança e intimidação das mulheres continuam a desacreditar o papel nos média, enquanto noutras regiões, elas enfrentam a falta de acesso a promoções, são mais facilmente despedidas e forçadas a trabalhar em condições mais precárias que os homens.

O relatório, que pode ser lido em anexo a esta notícia, foi realizado em 114 países com a apoio das organizações filiadas na FIJ e inclui visões gerais do estatuto das mulheres jornalistas na Palestina, África, América Latina, Europa, México e Peru.

A FIJ, organismo a que pertence o Sindicato dos Jornalistas, exorta as empresas de média a recrutarem mais mulheres para as suas redacções e para cargos de decisão. Encoraja os seus membros a continuarem a promover a igualdade dentro das suas estruturas, assim se alcançando a paridade e combatendo toda e qualquer forma de violência e de assédio moral e sexual.

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