A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) acusa Marrocos de estar a levar a cabo uma campanha “sinistra” de afastamento e intimidação dos jornalistas estrangeiros.

A expulsão, a 16 de Junho, de mais dois jornalistas pelas autoridades marroquinas – desta vez os noruegueses Tor Dagfinn Dommersnes e Fredrik Refvem do diário “Stavanger Aftenblad” -, leva a FIJ a considerar que se está perante uma “sinistra” perseguição à imprensa estrangeira, pelo que a organização pondera levar a cabo uma campanha de protesto contra o silenciamento dos média em Marrocos.

Numa tomada de posição divulgada a 1 de Julho, a FIJ manifesta-se solidária com o repúdio expresso pelos dos seus associados da Noruega e de Marrocos face à expulsão dos dois jornalistas, e recorda que já este ano outros profissionais dos média foram obrigados a sair daquele país: a 5 de Abril, foi expulso o jornalista norueguês Erik Hagen, e a 28 de Janeiro foram expulsas a repórter Catherine Graciet e a fotógrafa Nadia Ferroukhi, ambas francesas.