Mais três jornalistas raptados no Iraque

Raeda Wazzan, jornalista da televisão estatal iraquiana, foi raptada com o filho de 10 anos na cidade de Mosul por homens armados, segundo fontes da estação.

O rapto, que teve lugar dia 20 de Fevereiro, ocorre após as instalações do canal em Mosul terem já sido alvo de diversos ataques.

Também outros dois jornalistas televisivos, estes da Indonésia, e o seu motorista foram sequestrados por iraquianos armados na cidade de Ramadi no dia 15 de Fevereiro e encontram-se em local desconhecido.

O jornalista Meutya Hafid e o repórter de imagem Budiyanto, ambos do canal televisivo indonésio Metro TV, seguiam de Amman, na Jordânia, para o Iraque, onde iam acompanhar as festividades religiosas em honra de Ashura, que são de grande importância para os xiitas.

Entretanto, numa gravação vídeo difundida pela Metro TV, um grupo rebelde pouco conhecido, Exército de Guerreiros, afirmou que os dois repórteres indonésios já haviam sido libertados em Ramadi, tendo agora como opção dirigirem-se à Embaixada do seu país ou deixarem o Iraque.

Pelo menos 23 outros jornalistas foram já raptados por iraquianos armados desde Abril de 2004. Actualmente, o caso que mais impacto está a provocar na opinião pública é o da jornalista italiana do “Il Manifesto”, Giuliana Sgrena, de 56 anos, raptada no passado dia 4 de Fevereiro. No sábado, 19 de Fevereiro, 500 mil pessoas saíram à rua em Roma apelando à libertação de Giuliana Sgrena e manifestando o seu repúdio contra a guerra no Iraque.

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