Jornalistas sob pressão no Iémen, Irão e Argélia

As forças de segurança do Iémen, do Irão e da Argélia têm usado de violência e intimidação para impedir a cobertura mediática de protestos inspirados pelo sucesso das revoltas populares no Egipto e na Tunísia, denuncia o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ).

O Sindicato de Jornalistas Iemenitas relatou ataques a jornalistas que cobriam os protestos em Sana’a, capital do Iémen, na sexta-feira e no domingo, com confisco e destruição de máquinas fotográficas, eliminação de cartões de memória, agressões físicas, detenções e até tentativas de rapto.

No Irão, as autoridades tomaram medidas para impedir a cobertura das manifestações agendadas para 14 de Fevereiro em 35 cidades, detiveram jornalistas e bloggers e mantiveram líderes da oposição sob prisão domiciliária, cortando-lhes o telefone e outras formas de comunicação electrónica, além de reduzirem a velocidade de todas as ligações à Internet no país para impedir que fotos e vídeos de eventuais confrontos fossem difundidas.

Também as forças de segurança argelinas impediram os jornalistas de cobrirem os protestos de sábado contra o governo nas principais cidades, parando e revistando diversos jornalistas antes de lhes apreenderem o equipamento e/ou efectuarem detenções.

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