Jornalistas reprimidos no Egipto

Para tentar conter a intensificação da crise política no Egipto, o governo de Hosni Mubarak tem recorrido à repressão da comunicação social, bloqueando sítios de Internet, encerrando instalações e emissões de canais televisivos estrangeiros e agredindo vários profissionais que cobrem as manifestações nas ruas.

“Visar os média é um acto de desespero da parte de um regime que está à beira do colapso”, afirmou Aidan White, secretário-geral da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), considerando que esta atitude ridiculariza os apelos do governo à restauração da calma.

Depois de já ter condenado a violência policial contra os repórteres na passada semana, a organização internacional de defesa da classe criticou desta vez o encerramento de sítios na Internet e das instalações da Al-Jazeera e da France 2 no Cairo, acompanhado de detenções de alguns profissionais e danos em materiais de trabalho.

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