Jornalistas no Iémen vivem “era de terror”

O jornalista iemenita Jamal Amer, chefe de redacção do semanário “Al-Wasat”, foi raptado, a 23 de Agosto, à porta de casa por dois polícias à paisana que seguiam num carro com matrícula do Exército, após ter escrito um artigo crítico do Presidente Ali Abdullah Saleh e de antigos governantes.

Outro repórter, Mohammed Saleh Hadiri, que já esteve preso e impedido de escrever por um ano, tem-se queixado de perseguição e ameaças anónimas na sequência da publicação de um artigo acerca da corrupção de um regime que descreveu como “fútil”.

Um terceiro jornalista, Khaled Salman, está convocado para comparecer perante o tribunal a 24 de Agosto devido a uma matéria que publicou sob o título “Aqueles que estão a roubar a saúde da nação”.

Os casos estão a preocupar a estrutura sindical do país, segundo a qual “a imprensa iemenita está a atravessar uma era de terror, sobretudo desde que as publicações começaram a escrever abertamente sobre corrupção e escândalos envolvendo governantes e o próprio Presidente”.

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