Jornalistas neo-zelandeses defendem direito a negociações colectivas

Os jornalistas neo-zelandeses do grupo APN recusam-se a trabalhar na edição de domingo do “New Zealand Herald” enquanto os seus colegas ligados a essa edição não tiverem direito a negociações colectivas.

Esta acção é apoiada pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), que já instou a APN a respeitar os direitos dos trabalhadores e a negociar com eles colectivamente, cumprindo as leis neo-zelandesas.

Segundo o Sindicato de Engenharia, Impressão e Manufactura (EPMU), o associado neo-zelandês da FIJ, a APN está a actuar ilegalmente ao recusar-se a empregar jornalistas para a edição de domingo nos termos do contrato colectivo em vigor no “New Zealand Herald”.

A medida afecta 15 jornalistas que foram contratados individualmente para a nova edição de domingo, a lançar a 3 de Outubro, e que assim perdem o direito a horas extraordinárias e a subsídios de refeição, de transporte e de representação.

Rick Neville, director executivo adjunto da APN para a Nova Zelândia, defende que a contratação individual de jornalistas para a edição de domingo se deve ao facto de este ser um jornal distinto do da semana, mas o EPMU alega que ambas as publicações vão funcionar às ordens da mesma direcção e que os jornalistas poderão ser instados a escrever para qualquer delas.

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