Cerca de 350 trabalhadores do sector jornalístico da província de Cádiz, Espanha, denunciaram perante a opinião pública os despedimentos que têm vindo a ocorrer em vários meios de comunicação da região e reivindicaram a criação de planos de estabilidade laboral nas empresas.

Durante o protesto, os trabalhadores denunciaram algumas manobras que as empresas utilizam para evitarem a apresentação de um Expediente de Regulação de Emprego, o equivalente a um despedimento colectivo.

Dirigindo-se à Delegação de Emprego da Junta da Andaluzia, os manifestantes pediram que se “promovam medidas a favor da manutenção dos postos de trabalho, a colocação em marcha de planos de estabilidade laboral” e ainda que “se levem a cabo as diligências necessárias para garantir o cumprimento da legalidade laboral vigente” nas empresas de comunicação da província.

A mobilização foi convocada pela Associação da Imprensa de Cádiz, a Associação da Imprensa de Jerez e os sindicatos UGT e Comisiones Obreras, tendo contado com a participação do Sindicato de Jornalistas da Andaluzia.

Face aos protestos, o delegado de Emprego da Junta da Andaluzia, Juan Bouza, comprometeu-se a fazer o possível por dar resposta às reivindicações dos profissionais da comunicação da região.