As Forças de Defesa de Israel anunciaram a 26 de Junho que os jornalistas detentores de passaporte israelita ou com dupla nacionalidade estavam proibidos de entrar na Faixa de Gaza por motivos de segurança.

Esta limitação segue-se a um ataque levado a cabo domingo por um grupo palestiniano contra um posto militar israelita, no qual dois soldados foram mortos e um terceiro foi raptado.

Inicialmente, a proibição estendia-se a todos os jornalistas, mas protestos da Associação de Imprensa Estrangeira em Israel fez com que, ao final da manhã de 26 de Junho, apenas os profissionais israelitas ficassem abrangidos pela medida.

Apesar de reconhecer a validade das preocupações de Israel, o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) afirma que “não pode haver justificação para impedir os repórteres de fazerem o seu trabalho” e pede a Israel que suspenda esta medida de imediato.