Jornalistas iraquianos sob ameaça

Os jornalistas locais ou residentes que cobrem o conflito no Iraque são vítimas de pressão psicológica e ataques físicos no país, revela um relatório do Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ).

“Sob Ameaça” foi elaborado por Joel Campagna, responsável pela secção de Médio Oriente e Norte de África no CPJ, e Hani Sabra, auxiliar de pesquisa para a mesma zona, que fizeram diversas entrevistas a jornalistas iraquianos, correspondentes estrangeiros e editores.

A investigação dos membros do CPJ mostra que os jornalistas locais têm tido um importante papel na recolha de notícias desde que, nos últimos meses, os ataques aos correspondentes se intensificaram.

No entanto, os jornalistas iraquianos sofrem frequentemente ameaças e agressões físicas, tanto das tropas da coligação como dos rebeldes locais, o que levou já muitos deles a deixarem o trabalho ou a redobrarem as precauções, com vista a não serem identificados.

De acordo com o CPJ, desde o início do ano foram mortos no Iraque 14 jornalistas, 12 dos quais iraquianos.

Partilhe