Jornalistas insultados e ameaçados de morte no Togo

Federação Internacional dos Jornalistas condena a situação, registada na sequência de análises ao panorama político do país.

A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) condenou os insultos e ameaças de morte que foram dirigidos a vários jornalistas no Togo. A FIJ solicitou ainda que o governo togolês intensificasse esforços para garantir a segurança dos jornalistas, criando um ambiente capaz de permitir que os media realizam o seu trabalho sem interferências.

Amie Ekpe (L’Équipe Sportive e presidente do Togolese Media Observatory), Credo Tetteh (Le Medium), Eli Goka (Radio Metropolys) e Firim Teko-Agbo foram os mais recentes alvos de ataques à liberdade de imprensa no país.

Organizações locais ligadas ao jornalismo denunciaram o facto de terem sido divulgadas imagens dos referidos jornalistas através das redes sociais. O intuito era aumentar o nível das ameaças relacionadas com o trabalho que desenvolvem.

“É inaceitável que as vidas dos jornalistas sejam ameaçadas, pois estes servem o interesse público e o direito da sociedade a ser informada”, sublinhou Anthony Bellanger, secretário-geral da FIJ. “A liberdade de expressão é um direito fundamental que deve ser assegurado e respeitado por todas as sociedades democráticas, portanto, os jornalistas devem poder trabalhar sem quaisquer constrangimentos”, referiu.

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