Os jornalistas da Grécia estiveram em greve, durante um período de 24 horas, nos dias 6 e 7 de Março, reivindicando o estabelecimento de acordos de empresa, o fim dos despedimentos e a adopção, pelos empregadores, de regulamentos de protecção social. Foi a terceira paralisação convocada pelo Sindicato dos Jornalistas da Imprensa Diária de Atenas (JUADN) no âmbito deste processo de luta.

Entre as 6 horas da manhã de 6 de Março e a mesma hora do dia seguinte, nenhum jornal foi publicado, enquanto as televisões e as rádios não incluíram qualquer noticiário ou programa de informação, durante o mesmo período. Foi este o resultado da terceira greve convocada pelo Sindicato dos Jornalistas da Imprensa Diária de Atenas (Journalists Union of the Athens Daily Newspapers, JUADN), que está em luta pela criação de acordos de empresa, pelo fim dos despedimentos e pela introdução de regulamentos de protecção social.

Mobilizando-se de novo para a greve, os jornalistas gregos deixaram claro ao patronato que estão determinados e mostraram que não abandonarão a luta sem ver satisfeitas as justas reivindicações quanto a salários, condições de trabalho decentes e defesa da qualidade da informação.

A anterior paralisação, também com a duração de 24 horas, ocorrera a 6 e 7 de Fevereiro, de acordo com informação publicada no sítio da JUADN.

O JUADN, que é membro da Federação Europeia de Jornalistas (FEJ) e da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), convocará novas paralisações até que os objectivos da classe sejam levados em consideração.

O sindicato grego recebeu o apoio activo daquelas organizações internacionais, através da deslocação a Atenas do secretário-geral da FIJ e da FEJ, Aidan White, que esteve reunido com os dirigentes do JUADN na semana seguinte a esta paralisação.

Todos os interessados em obter mais informações ou enviar mensagens de solidariedade poderão fazê-lo através do sítio da JUADN.