Cerca de 30 jornalistas que ocupavam desde 27 de Julho a sala de conferências da TeleRadio Moldova, em protesto pelas formas de recrutamento de pessoal, foram forçados a sair pela polícia na noite de 31 de Julho, alegadamente devido a uma ameaça de bomba, informou a Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Segundo os jornalistas, a ameaça terá sido apenas um pretexto para os retirar do edifício, dado que não foi chamada à radiotelevisão estatal da Moldávia qualquer brigada de minas e armadilhas, nem sequer bombeiros.
No dia seguinte, 1 de Agosto, cerca de 500 pessoas – incluindo políticos, jornalistas, activistas dos direitos humanos, espectadores e ouvintes da TeleRadio Moldova – participaram numa manifestação às portas da estação pública em protesto contra a posição da administração, tendo quatro pessoas sido detidas na sequência de uma rixa entre manifestantes e agentes da autoridade.
O diferendo entre trabalhadores e administração iniciou-se após a alteração do estatuto legal da empresa em 2003, que segundo os jornalistas instaurou uma nova forma de selecção do pessoal, mais baseada em critérios políticos do que profissionais.