Jornalistas distinguidos por trabalhos sobre Direitos Humanos e integração

“Este é o apocalipse dos sem direito a casa” é o título da reportagem de Joana Gorjão Henriques (Público) que foi premiada com 2.500 euros, mas há outros trabalhos distinguidos com galardões UNESCO.

Joana Gorjão Henriques, jornalista do diário Público, foi distinguida com o prémio UNESCO “Direitos Humanos e Integração”, correspondente a 2.500 euros, com a reportagem intitulada “Este é o apocalipse dos sem direito a casa”, publicada a 11 de dezembro de 2016. Os prémios das diversas categorias desta 12ª edição, todos com o mesmo valor, foram entregues hoje, no Palácio Foz, em Lisboa.

Segundo refere o Público, trata-se de uma reportagem que “conta a história de milhares de pessoas que ficaram ‘sem direito’ a casa no bairro 6 de Maio, na Amadora, devido ao Programa Especial de Realojamento”. Joana Gorjão Henriques recebeu ainda uma menção honrosa por “Racismo em Português” e Catarina Gomes, também jornalista do Público, teve direito a outra menção honrosa com o trabalho “Devolvidos a Cabo Verde”.

Nos meios audiovisuais venceu a reportagem “Love you, Mom” da jornalista Ana Leal (TVI); na categoria de rádio, ganhou Ana Maria Ramos Aranha (Antena 1), com a reportagem “Calar, Nunca!”, enquanto “Na hora de pôr a mesa”, de Isabel Meira (TSF), e “Encalhados no quintal da Europa”, de Catarina Santos (Renascença), tiveram direito a menções honrosas; na imprensa regional e local, Martine Rainho (Região de Leiria), com “Quando a história de Maria se repete demasiadas vezes”, e Paulo Barriga (Diário do Alentejo), graças a “Quando um murro nem sempre é um murro”, foram os premiados.

Comissão Nacional da UNESCO e secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros cuidam da organização deste prémio, tendo o júri desta edição sido formado por Guilherme d’Oliveira Martins, Catarina Duff Burnay e Adelino Gomes.

Partilhe