Quatro jornalistas afegãos ofereceram-se, a 8 de Novembro, para trocar de lugar com os três trabalhadores das Nações Unidas sequestrados a 28 de Outubro, em Cabul, pelo grupo talibã Jaishul-Muslimeen.
Considerando o rapto como um atentado à lei islâmica e às tradições afegãs, os quatro jornalistas, com idades entre os 25 e os 28 anos, dispuseram-se a ser reféns até que se resolvessem as negociações entre o governo e o grupo talibã, tendo publicado os seus contactos nos jornais por forma a poderem ser contactados pelos sequestradores.
A 7 de Novembro, o Jaishul-Muslimeen exigiu a libertação de 26 prisioneiros talibãs em troca dos reféns, estando as negociações entre raptores e elementos do governo ainda a decorrer.