Jornalistas de Espanha solidários com congéneres portugueses

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) tem vindo a receber inúmeras manifestações de solidariedade com os jornalistas de “O Comércio do Porto” e “A Capital”, designadamente das organizações de classe do país vizinho.

Das mensagens recebidas destaca-se a da Federação de Sindicatos de Jornalistas (FeSP) de Espanha, cujo secretário-geral, Enric Bastardes, se disponibilizou para manifestar a sua preocupação e protesto junto do Grupo Prensa Ibérica, bem como para desenvolver acções consideradas úteis para apoiar os jornalistas dos dois jornais agora suspensos.

No mesmo sentido se manifestou a União de Profissionais da Comunicação das Canárias (UPCC), cujo secretário-geral, Félix Díaz Hernández, promete seguir com atenção a evolução dos acontecimentos e exprime toda a “solidariedade com a luta empreendida para evitar a perda de postos de trabalho neste operação empresarial”.

De Rioja, chegou a mensagem de Jairo Morga Manzanares, coordenador do Sindicato de Profissionais da Informação de La Rioja (SPIR-FeSP), incentivando à “defesa da mudança nas empresa em condições mais favoráveis para os jornalistas” que aí exercem a sua profissão.

Também o Sindicato de Jornalistas de Andaluzia (SPA), através da sua secretária-geral, Lola Fernández Palenzuela, fez questão de exprimir o seu “mais firme apoio, suporte e solidariedade, especialmente dirigidos aos trabalhadores e trabalhadores de “A Capital” e de “O Comercio do Porto””.

Juntando-se à “preocupação pelo futuro dos trabalhadores dos dois jornais”, o SPA, enquanto “sindicato irmão e membro da FesSP”, manifesta total disponibilidade para apoiar a “luta para impedir a perda de postos de trabalho nesta operação empresarial e para que o protesto e a preocupação cheguem directamente ao grupo Prensa Ibérica”.

API disponível para dar apoio à Prensa Ibérica

O presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API), João Palmeiro, manifestou ao seu congénere da Prensa Ibérica, Guilherme García-Alcalde, a disponibilidade daquela Associação para prestar apoio na procura de soluções para o “Comércio do Porto” e “A Capital”, seus associados.

Na sua mensagem, João Palmeiro sublinha ainda a sua total “disponibilidade pessoal” para colaborar nesta questão, tanto mais que está ligado afectivamente a “O Comércio do Porto”, onde o pai foi jornalista nos anos 20, 30 e 40, tendo aí assinado não apenas várias reportagens internacionais como publicado contos e folhetins.

No caso de “A Capital”, o presidente da API lembra ter sido nessa empresa que “embora por um curto período”, teve o seu “primeiro trabalho em 1966/67, quando eram seus directores Mário Neves e Norberto Lopes.”

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