Jornalista suíça vítima de assédio de soldados israelitas

Ordens dadas por uma voz feminina através do altifalante de um posto de controlo entre Israel e a Faixa de Gaza forçaram a jornalista suíça Karin Wenger a despir-se e vestir-se três vezes. O incidente é encarado pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) como um acto de “intimidação e assédio sexual”.

O caso ocorreu a 12 de Maio, por volta das 18h30 locais, tendo a jornalista ficado em roupa interior perante todos os que a rodeavam e sob o olhar atento de um guarda do posto de controlo.

Além deste tratamento degradante, Katin Wenger só foi libertada do posto de controlo depois de um colega da televisão pública da Suíça ter protestado junto das Forças Armadas Israelitas e da Associação de Imprensa Estrangeira, e apenas recebeu autorização para entrar em Gaza após pressões oficiais da embaixada helvética.

A FIJ insta as autoridades israelitas a investigarem o sucedido e a punir os culpados pelo tratamento humilhante a que foi sujeita uma jornalista que queria somente fazer o seu trabalho.

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