Abdel Rahim Mohsen sofre de diabetes, estava a caminho do hospital e, segundo a família, entrou em estado de coma por falta do imprescindível tratamento.
A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) condenou o rapto de um jornalista no contexto da guerra civil no Iémen e apelou à sua libertação por causa da necessidade urgente de tratamento médico.
“Apelamos aos raptores do nosso camarada de trabalho no sentido de que o libertem de imediato para que lhe seja prestada ajuda humanitária”, salientou Anthony Bellanger, secretário-geral da FIJ. “Condenamos este crime terrível e exigimos às partes em conflito que não usem jornalistas e outros civis como peões nesta guerra”, acrescentou.
A FIJ explica que Abdel Rahim Mohsen, que sofre de diabetes, dirigia-se ao hospital de Al-Raheda quando teve de parar num posto de controlo, no passado dia 22, sendo raptado por um grupo de indivíduos armados e trajando à civil. Pouco depois, sem que fosse conhecido o seu paradeiro, a sua casa de Southern Taiz era revistada.
De acordo com informação prestada por familiares ao sindicato dos jornalistas local, o estado de saúde de Mohsen registou imediato agravamento e o jornalista terá mesmo entrado em estado de coma por falta dos necessários cuidados médicos.