Jornalista preso e multado por difamação

O jornalista Jose Wakadila, do diário de Kinshasa “La Référence Plus”, foi detido pelas autoridades a 31 de Janeiro e conduzido para a Prisão Central de Matadi, na República Democrática do Congo.

De acordo com o director da prisão, existia um mandado de captura contra o jornalista desde que, a 13 de Setembro de 2004, ele fora condenado “in absentia” por um tribunal de Kinshasa devido a afirmações danosas.

O jornalista foi sentenciado a 11 meses de prisão e tanto ele como o jornal condenados ao pagamento de 600 dólares (cerca de 450 euros) por afirmações danosas relativas a Mvuemba Ntanda e Jacobus Tarrablanche, respectivamente presidente e vice-presidente da Sociedade Congolesa de Indústrias de Refinaria (SOCIR), que se consideraram ofendidos por matéria publicada pelo jornal.

O artigo em causa, publicado a 17 de Julho e assinado por Jose Wakadila, intitulava-se “SOCIR e Refinarias Kinlao Condenadas a Desaparecer” e nele o jornalista afirmava que a SOCIR havia sido “traída” por pessoas “caracterizadas pela sua extrema ganância e interesses pessoais”.

Em reacção, a Sociedade queixou-se de que o artigo visava “denegrir a imagem dos directores, sócios e parceiros da SOCIR, bem como dos seus trabalhadores”.

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