O jornalista nepalês Binod Sajana Chaudhary, colaborador do “Nepalgunj Express”, foi morto a 27 de Setembro, alegadamente por forças governamentais.

De acordo com declarações de fontes maoístas ao diário “Nepal Samacharpatra”, membros à paisana das forças de segurança mataram o jornalista, que estava desarmado, depois deste mostrar o seu bilhete de identidade. Por seu turno, as forças de segurança alegam que Binod Sajana Chaudhary e um outro activista maoísta foram mortos num confronto armado.

O facto já foi condenado pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que em carta enviada ao primeiro-ministro do Nepal frisa que os jornalistas, à semelhança da população civil, estão protegidos pela Convenção de Genebra em tempo de guerra e exige o esclarecimento da ocorrência.

Desde o fim do cessar-fogo entre os rebeldes e o governo, a 27 de Agosto, este é já o segundo jornalista nepalês morto, depois de guerrilheiros maoístas terem degolado Gyanendra Khadka, a 7 de Setembro.

Para além de colaborar com o “Nepalgunj Express”, Chaudhary trabalhou para o já extinto semanário maoísta “Janadesh”.