O Supremo Tribunal de Marrocos rejeitou um recurso do jornalista Mustapha Hurmatallah, obrigando-o assim a cumprir sete meses de cadeia por ter publicado a 14 de Julho de 2007 um artigo com extractos de documentos internos do governo sobre segurança e ter
O jornalista foi condenado por esconder itens derivados de um crime, uma acusação que segundo Abderrahim Ariri editor do Al Watan Al An que foi condenado a uma pena suspensa no âmbito do mesmo caso visou humilhar os jornalistas, pois é normalmente usada contra quem rouba algo e o esconde, algo que não aconteceu neste caso pois os documentos alegadamente roubados foram publicados, não escondidos.
A decisão judicial foi condenada pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF), pelo Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) e pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), tendo o presidente desta última organização, Jim Boumelha, afirmado que não se pode alegar que há liberdade de imprensa em Marrocos se os tribunais atiram jornalistas para a prisão por fazerem o seu trabalho.