O Supremo Tribunal do Tajiquistão decidiu, a 11 de Outubro, libertar o jornalista Djumaboï Tolibov, condenado a 28 de Julho a dois anos de prisão por ter publicado três artigos no diário da oposição “Minbar i Halq” e no jornal parlamentar “Sadoi Mardum”, nos quais criticava o Procurador-geral da região de Sogd, no norte do país.
Djumaboï Tolibov, que já tinha cumprido seis meses de prisão, foi no entanto sentenciado a mais um ano de trabalho comunitário por alegado “insulto” e obrigado a entregar um quinto dos seus rendimentos ao Estado durante um ano.
De acordo com o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), a detenção do jornalista teve lugar no âmbito de uma acção do governo que visou silenciar os órgãos de comunicação independentes ou da oposição antes das eleições presidenciais, previstas para 2006.
O jornalista foi preso a 24 de Abril no distrito de Ayni por ordem do procurador Sabit Azamov, após ter escrito, em 2004, que este o agredira quando procurava informações no seu escritório. No mesmo conjunto de artigos, Djumaboï Tolibov acusava as autoridades locais de não terem investigado a ocorrência.