A jornalista francesa Sonia Rolley, correspondente no Chade da Radio France Internationale, da Agência France Presse, do Libération e da France24, foi expulsa pelas autoridades locais a 20 de Março, que lhe retiraram a autorização de trabalho sem aprese
Elogiada pelos órgãos para os quais trabalha pelo seu profissionalismo, Sonia Rolley foi para o Chade em Outubro de 2006, depois de em Junho desse mesmo ano ter sido forçada a abandonar o Ruanda devido à não renovação sem qualquer justificação do seu visto por parte do governo local.
É lamentável que o governo do Chade continue a seguir uma lógica de repressão do jornalismo independente, afirmou Gabriel Baglo, director da delegação africana da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), apelando às autoridades daquele país para que deixem de perseguir os jornalistas que relatam os conflitos que grassam no Chade.
Pelo menos 14 jornalistas continuam fora do país ou na clandestinidade por recearem represálias, dado que durante o estado de emergência decretado temporariamente pelo presidente Idriss Deby foi aprovado um decreto que aumenta as penas de prisão por difamação na imprensa e dá maiores poderes à censura governamental.
