A jornalista María Haydee Chicas foi detida, juntamente com outras treze pessoas, durante uma manifestação na cidade de Suchitoto, em El Salvador, a 2 de Julho, e acusada de “terrorismo”.
A Repórteres Sem Fronteiras (RSF) considera o caso como “um grave abuso de autoridade” e, à semelhança da Associação de Jornalistas de El Salvador (APES), instou as autoridades a libertar a jornalista, uma vez que esta estava apenas a desempenhar as suas funções.
As duas organizações contestam igualmente a acusação de “terrorismo”, lembrando que ao abrigo da nova lei antiterrorista as sentenças podem chegar aos 40 ou 60 anos de prisão.
María Haydee Chicas foi detida no interior de um veículo pertencente à CRIPDES, associação de comunidades rurais para o desenvolvimento de El Salvador na qual trabalha como responsável de imprensa e de comunicação, aquando de um protesto que, a determinada altura, degenerou em violência e causou ferimentos em cerca de 25 pessoas, entre as quais o fotógrafo da Reuters Luis Galdámez.