Vikas Ranjan, correspondente do diário “Hindustan” na província de Samastipur (nordeste da Índia), foi morto a tiro a 26 de Novembro, ao que tudo indica como retaliação pelas suas investigações ao tráfico de droga na região.

Por já ter recebido ameaças há duas semanas, o jornalista tinha solicitado protecção policial, mas esta não lhe foi concedida, motivo pelo qual a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) instou a comissão que investiga o crime a aplicar sanções a quem recusou o auxílio.

O repórter de 32 anos é o terceiro jornalista indiano a ser assassinado nas duas últimas semanas, o que levou o primeiro-ministro indiano Manmohan Singh a falar com as autoridades de Assam e Manipur (as duas outras regiões nordestinas onde ocorreram mortes de jornalistas recentemente), pedindo-lhes investigações eficazes aos crimes e protecção efectiva da classe.