Jornalista continuamente perseguido no Uzbequistão

O uzbeque Tulkin Karayev, correspondente do Institute for War and Peace Reporting, com sede em Londres, está impedido de se deslocar dentro do próprio país, apesar de necessitar de tratamento médico.

No dia 16 de Junho, dois dias após ter acabado de cumprir dez dias de prisão por alegado holiganismo, Tulkin Karayev foi retido pela polícia quando tentava deslocar-se para a capital do país, Tashkent.

O jornalista ia em busca de auxílio médico – pois a sua saúde degradou-se com uma greve de fome que levou a cabo na prisão para protestar contra a sua detenção – quando as autoridades lhe confiscaram o passaporte, sem o qual os cidadãos do Uzbequistão não podem circular dentro do próprio país.

O repórter afirmou ao Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) que as autoridades nunca mais lhe devolveram o passaporte e disse ainda que as suas actividades estão a ser vigiadas desde Março e que, a 14 de Junho, quando saiu da prisão, os agentes da polícia tentaram convencê-lo a abandonar o jornalismo.

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