As autoridades chinesas libertaram o jornalista Wu Shishen, preso desde Outubro de 1992. O jornalista continua no entanto privado das suas liberdades cívicas e políticas por mais oito anos, estando impedido de escrever ou falar em público sobre assuntos de “interesse nacional”.

Ex-profissional da agência Xinhua, Wu Shishen foi preso a 26 de Outubro de 1992 juntamente com a mulher, a também jornalista Ma Tao, que passou seis anos presa. Em Abril de 1993, Shishen foi condenado a prisão perpétua por “divulgação ilegal de segredos de Estado”, em virtude de ter entregue a um jornalista de Hong Kong uma cópia de um discurso do presidente Jiang Zemin, dias antes deste o proferir.

Segundo organizações internacionais, continuam presos na China 31 jornalistas e 64 ciberdissidentes.