Jornalista chinês condenado a três anos de prisão

Zhao Yan, o colaborador chinês do “New York Times” detido há dois anos, foi hoje condenado a três anos de prisão por “fraude”, num julgamento à porta fechada. O tribunal de Pequim não condenou o jornalista por “divulgação de segredos de Estado”, outra acusação que lhe era feita, o que foi considerado “uma grande vitória” pelos seus advogados.

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), pela voz do seu presidente, Christopher Warren, considerou a condenação de Zhao Yan “outro golpe devastador para a liberdade de imprensa na China, onde mais de 30 jornalistas estão presos e muitos mais são sujeitos a censura, ataques e assaltos só por cumprirem o seu dever de informar o público”.

O ex-colaborador do NYT era acusado de “fraude” e de “divulgação de segredos de Estado” por ter noticiado que o antigo líder chinês Jiang Zemin iria deixar as funções que desempenhava à frente do Exército.

A Associação dos Jornalistas de Hong Kong afirmou que a mulher de Zhao Yan confirmou que o jornalista vai recorrer da sentença decretada hoje.

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