Manik Shaha, correspondente do diário “New Age” e colaborador da BBC, morreu a 15 de Janeiro atingido por uma bomba caseira, em Khulna, no sudoeste do Bangladesh. Foi o primeiro jornalista assassinado em 2004.

Presidente da associação de imprensa de Khulna, advogado e activista ambiental, Manik Shaha escrevera recentemente sobre actividades ilegais de grupos maoístas armados e gangues criminosos locais. Segundo o Bangladesh Centre for Development, Journalism and Communication, o jornalista sabia que a sua vida corria perigo, pois recebera diversas ameaças de morte.

Esta organização local e a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) expressaram o seu horror pelo assassinato de Manik Shaha e solicitaram ao governo do Bangladesh que investigasse o caso a fundo e punisse os culpados.