Jornalista assassinada na Nicarágua

A repórter María José Bravo, correspondente do diário “La Prensa”, foi morta a tiro ao final da tarde do dia 9 de Novembro, quando saía do centro de contagem de votos de Juigalpa, capital do departamento de Chontales, na Nicarágua.

O principal suspeito da autoria do disparo a curta distância que vitimou a jornalista de 26 anos é o ex-autarca de El Ayote, Eugenio Hernández González, que já foi detido pela polícia nicaraguense.

Antes de ser atingida mortalmente no peito, María José Bravo estava a cobrir uma manifestação de apoiantes do Partido Liberal Constitucionalista (PLC), que tem a maioria no parlamento, e de simpatizantes da Aliança para a República (APRE), coligação que apoia o Presidente da República.

Ambos os grupos protestavam contra os resultados das eleições de 7 de Novembro, que deram uma vitória expressiva ao partido da oposição, a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), inflingindo uma derrota significativa ao PLC.

María José Bravo é a segunda jornalista morta este ano na Nicarágua, depois do assassinato, a 10 de Fevereiro, de Carlos Guadamuz, cujo assassino foi condenado a 18 anos de prisão.

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