O Conselho Nacional de Comunicações da Guiné suspendeu, a 31 de Dezembro, os semanários La Vérité e LObservateur e proibiu os seus jornalistas de trabalharem durante três meses, na sequência de artigos críticos das autoridades de Conacri.
De acordo com fontes do Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), a estrutura estatal ameaçou mesmo retirar as carteiras profissionais aos repórteres visados caso estes desafiassem a sanção.
Instando o conselho a levantar de imediato estas suspensões arbitrárias, o CPJ revelou-se preocupado com a tendência preocupante que existe na Guiné para punir os jornais que se atrevem a cobrir escândalos políticos, silenciando deste modo as críticas às autoridades.