A jornalista norte-americana Jill Carroll, repórter do “Christian Science Monitor” que estava refém de grupos armados no Iraque desde 7 de Janeiro, foi libertada hoje, 30 de Março, pelos seus sequestradores.

Apesar da satisfação pela libertação da repórter, quase três meses depois do rapto, a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) revelou-se muito preocupada com a sorte de dois colegas de profissão iraquianos que continuam reféns – Rim Zeid e Marwan Khazaal.

A organização prometeu continuar a fazer campanha pela liberdade destes dois jornalistas da Sumariya TV e pelo fim da impunidade para quem mata e rapta profissionais da comunicação, no Iraque como noutros pontos do mundo.

A próxima acção nesse sentido será realizada a 8 de Abril, dia em que passam três anos sobre os ataques norte-americanos ao Hotel Palestina, que vitimaram o espanhol José Couso e o ucraniano Taras Protsyuk, e às instalações da Al-Jazeera em Bagdade, que resultaram na morte do jornalista jordano Tarek Ayoub.