O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, considera que os profissionais das agências de comunicação devem ter um tipo de acesso ao Parlamento idêntico ao de todos os cidadãos, recusando dar-lhes um estatuto igual ao dos jornalistas.

Salientando que as agências de comunicação não têm legislação específica e estão enquadradas como qualquer outra empresa comercial, Jaime Gama adiantou que irá responder formalmente, até 14 de Setembro, ao pedido de acreditação parlamentar feito pela LPM e pela YoungNetwork, após fazer a análise às mudanças introduzidas pela reforma do Parlamento no acesso dos cidadãos à Assembleia.

Como tal, e até indicação em contrário, as agências vão continuar a ter “o acesso à Assembleia que existe para os cidadãos e para qualquer associação profissional, sindical ou empresarial”, enquanto os jornalistas estão autorizados a aceder a todos os trabalhos parlamentares, quer em plenário, quer nas comissões especializadas (à excepção das que decorrem à porta fechada).