O jornalista italiano Fabrizio Gatti, do semanário “L’Espresso”, obteve o primeiro lugar do Prémio de Jornalismo “Pela Diversidade. Contra a Discriminação” 2006, com um relato sobre a exploração de trabalhadores agrícolas estrangeiros na região transalpina de Puglia.

Fabrizio Gatti fez-se passar por um trabalhador imigrante e utilizou essa experiência e uma investigação aprofundada do tema para ilustrar “a situação difícil dos cidadãos de segunda classe da Europa, que são vítimas de grave discriminação em razão da sua origem étnica”, afirmou o júri deste galardão promovido pela União Europeia (UE).

O segundo lugar coube ao húngaro Miklós Hargitai, autor de um artigo sobre a adopção de crianças ciganas, publicado no Népszabadság Online, enquanto o terceiro prémio foi entregue à jornalista belga Petra Sjouwerman, correspondente do “De Morgen” na Escandinávia, por um texto sobre uma empresa que contrata exclusivamente autistas e de como essa opção pode constituir uma vantagem.

Por último, o prémio especial jovem jornalistas foi atribuído à finlandesa Henna Helne e publicado na revista “Anna”. O artigo transmite uma perspectiva optimista do debate sobre a integração, ao mesmo tempo que sensibiliza para os problemas da discriminação múltipla, neste caso devido a características como a idade, o sexo e a origem étnica.

A edição de 2007 do Prémio de Jornalismo da UE foi lançada em Fevereiro e abrange os artigos publicados entre 1 de Janeiro a 30 de Setembro em qualquer um dos 27 Estados-membros. Para mais informações, consulte http://journalistaward.stop-discrimination.info/289.0.html.