IPI alerta para morte de 52 jornalistas em 8 meses

Nos primeiros oito meses de 2010 morreram 52 jornalistas no exercício da profissão, revelou a directora interina do Instituto Internacional da Imprensa (IPI), Alison Bethel McKenzie, durante o congresso daquela organização realizado este fim-de-semana em Viena, capital da Áustria.

Apesar de elevado, o número é ligeiramente inferior ao de igual período de 2009 e, de acordo com os dados revelados, o continente americano é a região do globo mais perigosa para o exercício do jornalismo, com 20 profissionais mortos: 10 no México, 9 nas Honduras e 1 na Colômbia.

Segue-se a Ásia, com 19 mortes, das quais 6 no Paquistão, 3 no Afeganistão e nas Filipinas, 2 na Indonésia, no Japão e na Tailândia, e 1 na Índia. O continente africano conta com 8 casos, o Médio Oriente com 5 e a Europa com 2, um na Grécia e outro na Rússia.

Estes cálculos por região incluem já dois camaradas assassinados no início de Setembro, que aumentaram a contagem do IPI para 54: Sayed Hamid Noori, morto no dia 5, no Afeganistão, e Riyad al-Saray, assassinado a 8, no Iraque.

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