O Instituto Internacional para a Segurança da Imprensa (INSI) criou um centro global de ajuda a crises de reféns, o qual visa prestar conselhos gratuitos a organizações de média ou jornalistas individuais que se vejam confrontados com o sequestro de coleg
Há cada vez mais jornalistas sequestrados, arrastando mais órgãos de comunicação e famílias para cenários de pesadelo, afirmou o director do INSI, Rodney Pinder, acrescentando que este serviço, prestado por pessoas que já passaram pelo mesmo, vai fornecer alguma orientação e conselhos elementares sobre o melhor a fazer.
O centro não irá servir como intermediário em negociações nem resolver qualquer situação específica de sequestro, actuando somente como linha de ajuda informal que faz a ponte entre aqueles que necessitam de algumas linhas de orientação e os peritos em segurança e/ou profissionais ou órgãos que já tenham tido experiências similares
Este projecto tem o apoio da BBC, da CNN, da NBC, da AP Television, da Al Jazeera, da TV Globo, das empresas de segurança AKE, Security Exchange e Praedict, do The Rory Peck Trust (organização de defesa dos interesses dos freelancers) e do Dart Centre for Journalism and Trauma, bem como de jornalistas que passaram por estas situações, como Alan Johnston, Anita McNaught, Tina Susman, Scott Peterson ou Eason Jordan.
A vontade de criar este serviço surgiu após a iniciativa Journalism held hostage, realizada em Outubro de 2007 no News Xchange de Berlim, onde se percebeu que poucas organizações sabem o que fazer em caso de sequestro dos seus profissionais.
Além do centro de apoio e do serviço de intermediação, o INSI disponibiliza um guia de actuação em caso de sequestro com dicas úteis, publicado em inglês e em espanhol.
