Greve vitoriosa no Guardian

Os jornalistas do grupo Guardia Media que iniciaram a 16 de Abril uma série de paralisações, conquistaram uma retumbante vitória, de acordo com um comunicado do sindicato britânico National Union of Journalistas (NUJ). A administração da Greater Manchester Weekly Newspapers cedeu às reivindicações dos jornalistas, que conseguiram um acordo mais do que satisfatório (ver mais notícias em «Relações Internacionais»).

A greve dos trabalhadores dos jornais do grupo Greater Manchester Weekly Newspapers deveria ter terminado a 1 de Maio. No entanto, a administração daquela empresa, que pertence ao grupo Guardian Media, chegou a acordo com os trabalhadores em greve, aceitando as exigências destes, nomeadamente em matéria salarial.

Em causa estava, também, o facto de a administração se ter recusado a reconhecer a National Union of Journalists, durante o processo negocial interrompido com a marcação dos seis dias de greve, para 16, 17, 23, 24 e 30 de Abril, além de 1 de Maio. A empresa recuou também neste conflito e voltou a reconhecer a organização sindical.

Os baixos salários praticados nos jornais do grupo, que é proprietário de várias publicações da região de Mancester, estiveram na origem do protesto. A NUJ conseguiu a revisão dos vencimentos, nomeadamente nos escalões mais mal pagos das redacções, onde a Greater Manchester aceitou um aumento de 24,5 por cento.

O sindicato britânico agradeu o apoio da Federação Europeia de Jornalistas, nomedamente da campanha para o envio de uma carta aberta ao principal responsável do grupo Guardian Media, a que o Sindicato dos Jornalistas se associou.

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