A adesão dos jornalistas italianos à greve do passado dia 30 de Junho chegou, em alguns casos, aos 90 e aos 95 por cento, afirmou a Federação Nacional da Imprensa Italiana (FNSI), frisando que este nível de participação demonstra a compreensão da classe em relação “ao ataque em curso contra a autonomia da informação e o direito de opinião”.
Em comunicado, o sindicato italiano solicitou ao governo e ao parlamento que mudem radicalmente a Lei Mastella, que prevê a proibição da divulgação de escutas telefónicas realizadas no âmbito de investigações judiciais, e que aprovem uma série de pacotes legislativos que visam, entre outras coisas, melhorar as condições dos trabalhadores com contratos precários.