Governo de Hugo Chávez rejeita críticas da SIP

O governo da Venezuela refutou, a 4 de Novembro, as críticas das Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que o acusaram de intolerante, e contra-atacou dizendo que aquela entidade enriquece à custa dos jornalistas da região.

Em reacção às críticas do presidente da SIP, Rafael Molina, o ministro de Comunicação e Informação venezuelano, William Lara, assegurou que a Venezuela é o país “do planeta com o mais alto grau de liberdade de expressão” e que essa liberdade “é para todos os venezuelanos, não só para a elite acostumada a monopolizar o cenário político”, o que “tem irritado certos sectores”.

Para William Lara, a extensão da liberdade de expressão permite mesmo que certos sectores da oposição a usem para difamar e insultar o chefe de Estado.

Na origem desta troca de argumentos está a ameaça, lançada por Hugo Chávez, de retirar, no próximo ano, a concessão a algumas emissoras televisivas que têm vindo a apelar ao afastamento do presidente pela força. Face a esta ameaça, a SIP acusou-o de não facultar as devidas condições para o livre exercício do jornalismo.

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