O jornalista John Martinkus, o primeiro australiano feito refém no Iraque desde a invasão das tropas norte-americanas, foi libertado pelos seus raptores após estes terem confirmado a sua identidade e verdadeira profissão no motor de busca Google.

Segundo Mike Carey, produtor-executivo do repórter na SBS Television, “foi ao colocar o nome de John Martinkus no Google que os raptores encontraram um sítio – talvez uma página pessoal ou a da editora do seu livro – e viram de quem se tratava”.

Os captores esclareceram assim que John Martinkus não trabalhava para a CIA, nem era um infiltrado contratado pelos Estados Unidos.

Entretanto, John Martinkus revelou à Australian Broadcasting Corporation que foi conduzido sob a ameaça de uma arma desde o exterior de um hotel próximo à Embaixada australiana em Bagdade, por sunitas que ameaçaram matá-lo.