Golpe militar na Tailândia afecta liberdade informativa

O golpe militar ocorrido a 19 de Setembro na Tailândia preocupa a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), que insiste no respeito pelo direito do público à informação, essencial numa situação de conflito.

Na sequência do golpe de Estado, canais estrangeiros como a BBC e a CNN ficaram sem sinal, enquanto as estações tailandesas se limitam a veicular imagens da família real ao som de canções patrióticas, havendo ainda informações de militares colocados à porta de redacções dos média.

Os militares dissolveram o parlamento, alegando que o poder vai ser devolvido ao povo, e o primeiro-ministro tailandês, que está em Nova Iorque para participar na reunião da ONU, ainda não revelou quando tenciona regressar ao país.

Para Christopher Warren, presidente da FIJ, “os líderes do golpe devem entender que, agora mais do que nunca, a população precisa da informação divulgada pela comunicação social”, pelo que “o acesso aos canais internacionais deve ser restabelecido”.

O presidente da FIJ sublinhou ainda que “órgãos de comunicação social livres e independentes são cruciais para uma resolução pacífica da actual situação política”.

Partilhe